Adoção

                                                                                                    06/04/2022

Quando nos preparamos para retornar ao plano material, temos a possibilidade de participar de nosso planejamento reencarnatório, no qual será definido, entre as coisas, a família na qual reencarnaremos. Contudo, de acordo com a Lei da Liberdade descrita por Allan Kardec (1), todos temos o livre arbítrio para fazermos novas escolhas.

Assim, os pais que, inicialmente, tinham se disposto a receber esse novo integrante, podem mudar de opinião ou fazer escolhas que os impossibilitem de permanecer ao lado de seus filhos. Nesses casos, o planejamento reencarnatório pode ser readequado, possibilitando que a criança seja recebida em um outro lar por meio da adoção.

Existem também os casos em que a adoção já fazia parte do planejamento reencarnatório. Isso acontece quando a espiritualidade sabe da impossibilidade de os pais biológicos permanecerem com seus filhos, seja por um desencarne programado dos pais ou por outras situações que impeçam a manutenção da família biológica. Nessas situações, geralmente, a criança e os pais adotivos se encontram durante a emancipação e são consultados sobre a adoção. Dependendo da circunstância, esse encontro pode acontecer antes ou depois do reencarne da criança.

Independente se a adoção foi ou não programada, esse processo sempre oportuniza aprendizados a todos os envolvidos, garantindo situações em que todos possam vivenciar a dor e a alegria que os permitirão resgatar “dívidas” passadas e colocar em prática todos os ensinamentos morais que angariaram durante a vida, aprendendo a valorizar o amor e o respeito ao próximo.

(Tema sugerido por nossa amiga @claudia_fardim)


 1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Tradução de J Herculano Pires – Ed. 64: Editora LAKE. 2004

Confira o post Espiritismo Explica: Escolha da família (14/04/21).